O Festival de Brasília anunciou na noite de ontem os vencedores de sua 41ª edição, que aconteceu entre os dias 18 e 25 de novembro. A cerimônia de encerramento e a entrega dos prêmios aconteceu desta vez no Cine Brasília, após a exibição do filme “Lance Maior”, de Sylvio Black, rodado em 1968. O grande vencedor do festival foi o longa “FilmeFobia”, de Kiko Goifman, que levou o troféu Candango em cinco categorias, incluindo o de Melhor Filme e Prêmio da Crítica.
Outro filme que saiu vitorioso foi o documentário “À Margem do Lixo”, de Evaldo Morcazel, que levou três prêmios, incluindo a categoria especial do Júri, por sua “contribuição ao desenvolvimento da linguagem cinematográfica no documentário”. O longa ainda foi eleito o Melhor Filme segundo o Júri Popular, o que inclui o Prêmio Aquisição TV Brasil, que oferece R$ 30 mil ao ganhador, além da integração do título à programação da emissora.
Entre os curta-metragens, o Melhor Filme segundo o Júri foi “Superbarroco”, de Renata Pinheiro, que ganhou também o Prêmio Aquisição TV Brasil em sua categoria. O filme “A Menina Espantalho”, de Cássio Pereira dos Santos”, recebeu menção honrosa do Júri “por retratar o universo infantil com sensibilidade, defendendo o direito de toda criança à educação”, e venceu ainda na categoria de Melhor Roteiro.
Confira abaixo a lista completa de vencedores da 41ª edição do Festival de Brasília:
- Prêmio especial do Júri – “À Margem do Lixo”, de Evaldo Mocarzel
- Melhor Filme (Júri Popular e Prêmio Aquisição TV Brasil) – “À Margem do Lixo”, de Evaldo Mocarzel
- Melhor Direção – Geraldo Sarno, por “Tudo Isso Me Parece Um Sonho”
- Melhor Ator – Jean-Claude Bernadet, por “FilmeFobia”
- Melhor Ator Coadjuvante – Everaldo Pontes, por “Siri-Ará”
- Melhor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante – elenco feminino de “Siri-Ará”
- Melhor Roteiro (mais Prêmio IESB de Cinema) – Geraldo Sarno e Werner Salles, por “Tudo Isso Me Parece um Sonho”
- Melhor Fotografia – Gustavo Hadba e André Lavenère, por “À margem do Lixo”
- Melhor Direção de Arte – Cris Bierrenbach, por “FilmeFobia”
- Melhor Trilha Sonora – “O Milagre de Santa Luzia”
- Melhor Som – Fernando Cavalcante, por “Ñande Guarani”
- Melhor Montagem – Vânia Debs, por “FilmeFobia”
- Melhor Filme em Curta ou Média-metragem em 35mm (Júri Oficial) – “Superbarroco”, de Renata Pinheiro
- Melhor Filme (Júri Popular e Prêmio Megacolor/Estúdios Mega) Prêmio Júri Popular –“Brasília” (título provisório), de J. Procópio
- Melhor Direção – Thiago Mendonça, por “Minami em Close-up”
- Melhor Ator – Hilton Cobra, por “Cães”
- Melhor Atriz – Ana Lúcia Torre, por “Na Madrugada”
- Melhor Roteiro (mais Prêmio IESB de Cinema) – Clarissa Cardoso, por “Ana Beatriz”
- Melhor Fotografia – Pedro Semanovischi, por “Cães”
- Melhor Montagem – Ivan Morales Jr, por “Arquitetura do Corpo”
- Melhor Filme em Curta-metragem em 16mm (Júri Oficial) – “Cidade do Tesouro”, de Célio Franceschet
- Prêmio Especial do Júri – “Depois das Nove”, de Allan Ribeiro
- Melhor Direção – Ângelo Defanti, por “Maridos, Amantes e Pisantes”
- Melhor Ator – Nildo Parente, por “Depois de Tudo”
- Melhor Atriz – Malu Valle, por “Alice”
- Melhor Roteiro (mais Prêmio IESB de Cinema) - Cássio Pereira dos Santos, por “A Menina Espantalho”
- Melhor Fotografia – Alexandre Taira, por “Cidade do Tesouro”
- Melhor Montagem – Alexandra Boechat, por “Landau
- Menção Honrosa – “A Menina Espantalho”, de Cássio Pereira dos Santos
Outros Prêmios:
Câmara Legislativa do Distrito Federal (exclusivo para produções locais)
- Melhor Filme em Longa-metragem (mais Prêmio Quanta) – “Se Nada Mais der Certo”, de José Eduardo Belmonte
- Melhor Filme em Média ou Curta-metragem em 35mm – “A Saga das Candangas Invisíveis”, de Denise Caputo
- Melhor Filme em 16mm – “A Menina Espantalho”, de Cássio Pereira dos Santos
- Prêmio ABCV DF (Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo do Distrito Federal) 2008 DE Melhor Curta-metragem em 35mm – “Pequena Fábula Urbana”, de Jimi Figueiredo
- Prêmio Aquisição Canal Brasil de Melhor Curta-metragem em 35mm – “Superbarroco”, de Renata Pinheiro
- Prêmio Saruê (conferido pela equipe de cultura do jornal Correio Braziliense) – “Se Nada Mais der Certo”, de José Eduardo Belmonte
- Prêmio Conterrâneos (oferecido pela Fundação CineMemória) de Melhor Documentário – “Ñande Guarani”, de André Luís da Cunha
Prêmio Vagalume (oferecido por integrantes do projeto Cinema para Cegos)
- Melhor Longa-metragem em 35mm – “O Milagre de Santa Luzia”, de Sergio Roizenblit
- Melhor Curta-metragem em
Troféu Candango
- Prêmio Marco Antônio Guimarães (oferecido pelo Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro) – “Memórias Finais da República de Fardas”, de Gabriel F. Marinho
- Melhor Longa-metragem em 35mm (Prêmio da Crítica) – “FilmeFobia”, de Kiko Goifman
- Melhor Curta-metragem em 35mm (Prêmio da Crítica) – “Cães”, de Adler Paz e Moacyr Gramacho
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fonte: cinema em revista online
