
Foi divulgada a lista dos filmes premiados do
16º Vitória Cine Vídeo. Foram exibidos 87 títulos, dos mais diferentes países, organizados em 19 categorias.
Os vencedores receberam o
Troféu Marlin Azul e prêmio em dinheiro.
Nego Fugido, de Marília Hughes e Cláudio Marques, vindo da Bahia, venceu o prêmio de Melhor Filme de Ficção. O filme também foi exibido na 33ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. No gênero documentário,
Fractais Sertanejos, do Ceará, dirigido por Heraldo Cavalcanti, levou o prêmio. O vencedor de Melhor Animação foi
O Anão que Virou Gigante, do diretor Marão, do Rio de Janeiro.
O júri decidiu dividir o prêmio de Melhor Direção. Marília Hughes e Cláudio Marques, da ficção
Nego Fugido, e René Guerra da ficção paulista
Os Sapatos de Aristeu, foram os diretores vencedores desta edição. Além do Troféu Marlin Azul, eles dividirão o prêmio de R$ 8 mil em equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria, concedido pela Quanta, e quatro horas de telecine off ou online da Link Digital.
O prêmio de Melhor Fotografia foi dado a Juliana Vasconcelos por
Os Sapatos de Aristeu. Cléber Eduardo e Ilana Feldman ganharam o Troféu Marlin Azul de Melhor Roteiro por
Rosa e Benjamim, de São Paulo.
André Abujamra conquistou o prêmio de Melhor Trilha Sonora por
O Divino, De Repente, a animação de Fábio Yamaji, vinda de São Paulo. Ava Rocha conquistou Melhor Montagem por
Olhos de Ressaca, de Petra Costa, do Rio de Janeiro.
Vindo de São Paulo,
Ao Vivo, de Peppe Siffredi e Antonio Guerino, levou o prêmio de Melhor Direção de Arte para Dalmo Louzada. O paulista
Samba de Quadra, de Gustavo Mello e Luiz Ferraz, conquistou o Troféu Marlin Azul de Melhor Produção. Carla Ribas ganhou Melhor Atriz pela sua atuação no filme paulista
Cotidiano, de Joana Mariani. Judevaldo dos Santos conquistou o Troféu Marlin Azul de Melhor Ator pela performance em
Nego Fugido, de Marília Hughes e Cláudio Marques.
Por estimular a tolerância, pela qualidade na construção do roteiro e pela direção de atores mirins,
Ernesto no País do Futebol, de André Queiroz e Thaís Bologna, vindo de São Paulo, recebeu Menção Honrosa. O júri também concedeu Menção Honrosa para o filme
Chapa, de Thiago Ricarte, de São Paulo, pelo ritmo, clima, pelos planos e pela poesia.
Outra Menção Honrosa foi concedida ao documentário capixaba
Meninos, de Ursula Dart. Na avaliação do júri, a obra se insere no dia-a-dia de uma criança solitária com sensibilidade e de forma não invasiva.
Alguém Tem Que Honrar esta Derrota!, do Rio de Janeiro, de Leonardo Esteves, ganhou Menção Honrosa por homenagear o cinema experimental brasileiro.
O curta-metragem vencedor do Júri Popular de Filme foi a animação carioca
Josué e o Pé de Macaxeira, de Diogo Viegas.
O júri de premiação de curtas e médias-metragens foi composto pelo músico e videomaker Bento Abreu, a produtora cultural e presidente do Instituto de Cultura e Meio Ambiente (ICUMAM) Maria Abdalla, a atriz Maria Gladys, o produtor cultural Rafael Sampaio e a pesquisadora do Centro Técnico Audiovisual da Secretaria do Audiovisual (CTAv) Rosângela Sodré.
Além da exibição da Mostra Competitiva de Curtas e Médias-Metragens, o 16º Vitória Cine Vídeo apresentou a Mostra Competitiva de Vídeos. O festival premiou como Melhor Vídeo de Ficção
Ensaio de Cinema, de Allan Ribeiro, do Rio de Janeiro. No gênero documentário, o júri decidiu dividir o prêmio de Melhor Vídeo. Os vencedores foram:
Dois Mundos, de Teresa Jessouroun, do Rio de Janeiro, e
JLG/PG, de Paolo Gregori, de São Paulo. O vídeo capixaba
Você Vai Morrer, de Chico Cuíca, Keka e Raul Chequer, recebeu o Troféu Marlin Azul na categoria videoclipe.
Vindo de Minas Gerais,
Sangre, de Cris Ventura, levou o prêmio de Melhor Videoarte. O prêmio Pesquisa de Linguagem foi concedido ao documentário cearense
O Homem Bifurcado, de Hugo Pierot, Márcio Araújo e Glaucia Barbosa.
Os jurados decidiram conceder Menção Honrosa ao documentário pernambucano Tsõ’Rehipãri,
Sangradouro, de Divino Tserewahú, Tiago Campos Tôrres e Amandine Goisbault.
A Casa dos Mortos, de Debora Diniz, do Distrito Federal, também conquistou uma Menção Honrosa.
Compôs o júri de premiação de vídeos o roteirista e fotógrafo Fernando Coster, a cineasta Luelane Correa, o jornalista Paulo Gois, a jornalista e professora Vanessa Maia e o jornalista Vitor Lopes.
O júri popular de vídeo escolheu o documentário
Sweet Karolynne, de Ana Bárbara Ramos, vinda da Paraíba. As crianças e adolescentes de escolas públicas que participaram do 10º Festivalzinho de Cinema elegeram por meio do voto popular a animação
A Ilha, de Alê Camargo, do Distrito Federal.
fonte: cineclik