O Festival de Tribeca, criado para levantar os ânimos nova yorkinos após os atentados de 11 de setembro, chega à oitava edição em 2010. Shrek Para Sempre, quarto e último filme da franquia, abre o evento nesta quarta-feira (21/10).
O principal obstáculo para o festival criado por Robert De Niro, Jane Rosenthal e Craig Hatkoff é o caos aereo na Europa, que ameaça a vinda de alguns convidados. De resto, uma seleção interessante, que conta inclusive com um brasileiro. Elvis e Madona, comédia do diretor estreante Marcelo Laffitte, está em competição no panorama Discovery.
Na competição Internacional de longas de ficção, nomes como Park Chan-ok (Jealousy Is My Middle Name), que apresenta Paju. Já Gainsbourg, Je t’Aime... Moi Non Plus, de Joann Sfar, que inspira sua estética em Serge Gainsbourg.
Ao menos nas últimas três edições, Tribeca tem feito boas escolhas na competição internacional. Ano passado, premiou Procurando Elly. Em 2008, o fantástico sueco Deixa Ela Entrar. Há três anos, o israelense My Father, My Lord. Este ano, o júri é presidido por Aaron Eckhart (O Amor Acontece e Batman – O Cavaleiro das Trevas).
Julia Bacha, brasileira radicada nos Estados Unidos, exibe em Nova York Budrus, longa que já havia passado por Sundace e pelo brasileiro É Tudo Verdade. Ela integra a competição internacional de documentários.
Na seleção, o que mais chama a atenção são os temas: norte-americanos que buscam religiões alternativas (American Mystic), tráfico de falcões no Golfo Pérsico (Feathered Cocaine), um apaixonado casal com Síndrome de Down (Monica & David), entre outros.
Ao longo de 12 dias, o Festival de Tribeca promete aquecer Nova York e usar celebridades para atrair atenção a filmes assinados por diretores pouco conhecidos do grande público.
fonte: cineclik
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