domingo, 22 de março de 2009

Mostra resgata bons filmes nacionais esquecidos pelo circuito

Entre 23 e 26 de março, acontece a mostra Brasileiros Esquecidos. Serão exibidos sete filmes nacionais que praticamente foram ignorados pelo circuito comercial. A Curadoria é do crítico de cinema Inácio Araújo.

A seleção é integrada por Cleópatra, o controverso retrato feito por Júlio Bressane; o super-vencedor de Gramado em 2007, Deserto Feliz; a volta de Zé do Caixão,Encarnação do Demônio; a estreia de Rossana Foglia e Rubens Rewald, Corpo; o sempre incansável Carlão Reichenbach com Falsa Loura; Terra Vermelha, um dos poucos filmes dignos do Festival de Veneza do ano passado; e o inventivo Serras da Desordem.

"Para a mostra selecionamos sete filmes brasileiros que qualquer cinematografia do mundo se honraria de ter produzido", justifica Araújo pelos filmes escolhidos. Também para debater porque esses (e outros) bons filmes não são sucessos de público, Araújo, o cineasta Andrea Tonacci (Serras da Desordem) e a psicanalista Maria Rita Kehl realizarão uma mesa redonda no dia 26, às 19h30.

Confira a programação da mostra Brasileiros Esquecidos:

Dia 23/3 (segunda-feira)
19h30 - Encarnação do demônio, de José Mojica Marins
21h15 - Falsa Loura, de Carlos Reichenbach

Dia 24/3 (terça-feira)
19h30 - Corpo, de Rossana Foglia e Rubens Rewald
21h15 - Terra Vermelha, de Marco Becchis

Dia 25/3 (quarta-feira)
19h30 - Deserto Feliz, de Paulo Caldas
21h15 - Cleópatra, de Júlio Bressane

Dia 26/3 (quinta-feira)
19h30 - Mesa-redonda com o cineasta Andrea Tonacci, a psicanalista Maria Rita Kehl e coordenação do curador Inácio Araújo. Em seguida, exibição deSerras da Desordem, de Tonacci


fonte: cineclik

Festival de Veneza ressuscita panorama com filmes italianos

A 66ª edição do Festival de Veneza terá uma mudança. A organização anunciou que será adicionado um programa paralelo que exibirá filmes italianos que indiquem novas tendências.

O programa vai se chamar Controcampo Italiano. Na verdade, a ideia não é nova. O objetivo em 2009 é retomar uma tentativa liderada em 1980 pelo então diretor do festival Carlo Lizzani. Neste ano, o programa terá no máximo sete filmes (entre ficção e documentário).

Eles serão avaliados por um júri a ser composto por três personalidades do cinema, cultura e da imprensa, que entregarão o Prêmio Controcampo Italiano. As exibições ocorrerão na Sala Grande do Palazzo del Cinema.

A edição deste ano do Festival de Veneza, que acontece entre 2 e 12 de setembro, terá como presidente do júri o taiwanês Ang Lee. O nome do diretor foi sugerido pelo diretor do festival, Marco Müller, e aprovado pelo Corpo de Diretores da Bienal de Veneza, dirigido por Paolo Baratta. Nascido em Taiwan, o diretor mudou-se para os Estados Unidos em 1978, aos 24 anos. Desde então, intercala filmes falados em mandarim e taiwanês com produções em inglês.

Veneza tem sido um dos principais espaços de reconhecimento da obra de Lee. O cineasta ganhou dois Leões de Ouro: um em 2007 por Desejo e Perigo e o outro em 2005 por O Segredo de Brokeback Mountain. Por este filme, ganhou o Oscar de Melhor Diretor em 2006. Lee também ganhou dois Ursos de Ouro no Festival de Berlim além de quatro BAFTA (Inglaterra) e três Globos de Ouro.

fonte: cineclik

Vencedores do Prague’s One World Festival


VJs de Mianmar - Notícias de um País Fechado, um dos destaques da programação do É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários, foi premiado no Prague’s One World Festival, o principal festival europeu dedicado aos direitos humanos.

O longa, que foi exibido na noite de abertura, venceu o Václav Havel Award de contribuição de maior significado para o estabelecimento dos direitos humanos. O documentário, dirigido pelo norueguês Anders Østergaard, mostra a luta de vídeo repórteres que buscam denunciar a ditadura em Mianmar, país da Indochina. Segundo Heitor Augusto, crítico do Cineclick, "Østergaard capricha na montagem para envolver o espectador no contexto. Mesmo que saibamos como esse capítulo da história de Mianmar terminou, o diretor mantém o suspense. Seu objetivo não é apenas relatar, mas berrar para o espectador: ‘Olha o que está acontecendo, não vamos fazer nada?!’".

O prêmio principal do Prague’s One World Festival foi para Below Sea Level, de Gianfranco Rosi, sobre a fronteira entre o México e a Califórnia (EUA). O prêmio de direção foi para Jana Sevikikova por seu trabalho em Gyumri, sobre a sobrevivência da população da Armênia. O franco-brasileiro Puisque nous sommes nés ganhou o prêmio do Júri.


fonte: cineclik