domingo, 2 de maio de 2010

Brasília recebe Festival Internacional de Filmes Curtíssimos


Brasília se prepara para receber a 3ª Edição Nacional e 12ª Internacional do Festival Internacional de Filmes Curtíssimos.

Ao todo, 420 produções foram inscritas para a mostra que acontece dias 7, 8 e 9 de maio no Cine Brasília. O Festival acontece simultaneamente em mais de 100 cidades de 20 países e tem como característica trabalhos com, no máximo, três minutos de duração (exceto título e créditos).

A curadoria da mostra nacional, com sede em Brasília, selecionou 48 trabalhos. Além de obras de todo o país, foram inscritos trabalhos do Canadá, Colômbia e França, destacando a consolidação da mostra. Também compõem o Festival as Mostras “Mostra-te Brasília”, “Projeto Nome” e “Palavras de Mulheres”.

Confira a programação no site do festival.

fonte: cineplayers

Curta Canoa abre inscrições para a edição que terá o meio ambiente como tema


Estão abertas até 30 de maio as inscrições para o 6º Festival Latino-Americano de Curta-metragem de Canoa Quebrada - o Curta Canoa -, no Ceará. O foco do Festival este ano é o Meio Ambiente.

Para a Mostra Competitiva, podem concorrer filmes brasileiros com duração máxima de 20 minutos e finalizados a partir de maio de 2008. Além da Mostra Competitiva, no Curta Canoa também ocorrem a Mostra Latino-American, e a exibição de longas nacionais, sem caráter competitivo.

A programação inclui oficinas e seminários, nos quais o foco especial será a questão ambiental. Não é necessário, porém, que os filmes inscritos tratem deste tema.

O Curta Canoa será realizado de 18 a 25 de setembro de 2010, na praça principal da comunidade praieira, e nesta edição vai estender sua programação para a cidade de Aracati, também no Ceará.

O acesso ao regulamento e mais informações estão disponíveis no site www.curtacanoa.com.br

fonte: cineclik

Filmes da Alemanha e EUA levam prêmios principais de Tribeca


Um filme alemão sobre uma jovem que se muda para Berlim para fugir de uma vida opressiva em Istambul e um documentário sobre um casal com síndrome de Down receberam os prêmios máximos do Festival Tribeca de Cinema.

"When we leave" ("Die fremde"), da diretora austríaca Feo Aladag, ganhou dois prêmios: o de melhor longa-metragem narrativo e o de melhor atriz (a alemã Sibel Kekilli).

"Monica & David", da diretora novata Alexandra Codina, levou o prêmio de melhor documentário pelo retrato de um casal norte-americano apaixonado e com síndrome de Down que prepara seu casamento.

Menções especiais do júri foram dadas a "Loose Cannons", do diretor turco Ferzan Ozpetek, sobre dois irmãos italianos gays, e ao documentário "Budrus", da diretora brasileira Julia Bacha, sobre um pai de família que lidera manifestantes israelenses e palestinos numa campanha não violenta para salvar seu vilarejo.

Lançado em 2002 e tendo se tornado um festival de cinema de peso importante desde então, Tribeca já exibiu em anos anteriores filmes que acabaram fazendo sucesso junto à crítica, incluindo "Um táxi para a escuridão". Este ano o festival lançou um ramo de distribuição e a exibição online de seus filmes para o público que os assistiu pela internet.

Os filmes premiados fazem parte dos 85 longas-metragens -- 55 narrativos e 30 documentários -- exibidos no festival, que se encerra no domingo. Entre os jurados que escolheram os filmes premiados estão a cantora Alicia Keys e os atores Zach Braff, Brooke Shields, Jessica Alba e Whoopi Goldberg.

Em comunicado à imprensa, os jurados observaram a paixão pelo cinema demonstrada pelos atores e a diretora de "When we leave", dizendo que o filme "justapõe questões sociais complexas e anseios humanos honestos". A diretora Aladag passou seis anos trabalhando sobre o filme e ensaiou os atores por sete meses, um período incomum.

"O reconhecimento dado ao talento da diretora Feo Aladag e da atriz Sibel Kekilli é um testemunho da força desse filme," disse David Kwok, diretor de programação de Tribeca.

O ator francês Eric Elmosnino foi premiado como melhor ator de longa-metragem pelo papel de Serge Gainsbourg em uma nova cinebiografia do cantor, famoso pela canção "Je t'aime ... Moi non plus".

O diretor francês Kim Chapiron recebeu o prêmio de melhor cineasta narrativo novo por "Dog pound", um drama assustador sobre três adolescentes encarcerados em um centro de detenção, e Clio Barnard foi considerada melhor documentarista nova por "The arbor", sobre a dramaturga britânica Andrea Dunbar.

Até agora, "Monica and David" é o único dos filmes premiados em Tribeca a já ter contrato de distribuição nos EUA. Juntamente com os outros prêmios, o filme recebeu 25 mil dólares. Uma porta-voz de Tribeca disse que há ofertas de distribuição para outros filmes exibidos no festival e que ela espera que os contratos sejam fechados até a próxima semana.

"My trip to Al-Qaeda", de Alex Gibney, fechou um contrato antecipado de distribuição com a HBO Documentary Films e foi um dos três filmes do diretor exibidos em Tribeca.

Gibney recebeu o Oscar de melhor documentário por seu filme "Um Táxi para a Escuridão", de 2007, que destaca o tratamento dado pelos EUA aos prisioneiros no Afeganistão e Iraque.

fonte: g1 cinema

Walter Salles vai receber prêmio por conjunto da obra em festival dos EUA


O diretor Walter Salles recebeu nesta quinta-feira (29) o “Director's Award" do San Francisco Film Festival. Segundo o site do evento, o prêmio já foi concedido a outros cineastas como Akira Kurosawa, Francis Ford Coppola, Mike Leigh, Spike Lee, Werner Herzog, Milos Forman, Robert Altman, Clint Eastwood, Abbas Kiarostami, Robert Bresson, entre outros.

A honra, que é dada anualmente em memória de Irving M. Levin, fundador do festival, vai ser entregue a Salles pelas mãos do cineasta Roman Coppola, filho de Francis Ford.

O diretor de “Central do Brasil” e “Diários de motocicleta” vai mostrar nessa mesma noite trechos do seu próximo filme, o documentário sobre o escritor beatnik Jack Kerouak e o seu filme “Pé na estrada”.

De acordo com a assessoria de imprensa do diretor, antes da premiação, ele vai participar de uma conversa no palco com o diretor mexicano Alejandro Iñárritu (de “Babel”) e, no dia 30, vai dar uma “Master Class" para estudantes de cinema e apresentará o seu último filme "Linha de Passe" na Universidade de Berkeley, na Califórnia (EUA).

fonte: g1 cinema

Mostra Thomaz Farkas no Instituto Moreira Salles

Entre 1961 e 1971, o fótografo e documentarista Thomaz Farkas produziu uma série de documentários – sob o título de "A condição brasileira" - que se tornaria um registro fidedigno e único de uma época. São 29 documentários sobre futebol, cangaço, religiosidade e artesanato; sobre os nordestinos em São Paulo, sobre as escolas de samba do Rio – filmes que revelam nossa condição social nas paisagens, pessoas e ações.

De 30 de abril a 6 de maio, o Instituto Moreira Salles apresenta a Mostra Thomaz Farkas e a condição brasileira, que exibirá os filmes que compõem esta série além de outras pérolas com direção ou produção de Farkas e um documentário sobre ele.

“Os filmes resultam da paixão de seus realizadores e de seu produtor. Foram feitos para um mercado então inexistente, para um espectador que não estava à espera deles. São filmes que se adiantaram a seu tempo. O que existia então era a inexistência de condições. Tudo era contra, a começar pela censura rigorosa à circulação de toda e qualquer informação”, comenta José Carlos Avellar, diretor da programação de cinema do Instituto Moreira Salles.

Entre os destaques estão os quatro documentários dirigidos por Farkas: Paraíso, Juarez (1971), Todomundo (1980), Hermeto campeão (1981) e Pixinguinha e a velha guarda do samba (1954/2006). A mostra exibe também o documentário Thomas Farkas, brasileiro, de Walter Lima Jr. e filmes mais recentes de Maurice Capovilla, Sérgio Muniz, Geraldo Sarno e Eduardo Escorel - quatro diretores que começaram a fazer cinema na série A condição brasileira.

Os quatro primeiros documentários da série A condição brasileira, em preto e branco, entre 30 e 40 minutos cada, foram feitos em 1964/1965: Memória do cangaço, de Paulo Gil Soares, produzido por Thomaz; Viramundo, de Geraldo Sarno, Nossa escola de samba, de Manuel Horacio Gimenez e Subterrâneos do futebol de Maurice Capovilla, com fotografia e produção de Thomaz.

Na segunda série foram feitos 25 documentários para mapear a cultura do Nordeste brasileiro. Nove foram realizados por Geraldo Sarno, sete são de Paulo Gil Soares, oito de Sérgio Muniz, e a lista se completa com um documentário de Eduardo Escorel: Visão de Juazeiro. Thomaz não se limitou a ser o produtor dos filmes, e participou da equipe de quase todos eles pelo menos como fotógrafo.

Além dos 29 títulos destas séries Farkas coproduziu, e em alguns casos também fotografou, vários filmes. Estão presentes na mostra Eu carrego um sertão dentro de mim (1980), de Geraldo Sarno, Feira da banana (1973) e A morte das velas do recôncavo (1976), de Guido Araújo, e Andiamo in’merica (1978), de Sergio Muniz.

A obra de Farkas também está reunida em sete dvds que a Videofilmes acaba de lançar com o título Projeto Thomaz Farkas / documentários.

Para mais informações, consultar o site do Instituto Moreira Salles, que fica localizado na Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea - Rio de Janeiro.

Mostra ocorre entre os dias 30 de abril a 6 de maio.

fonte: cineplayers

Em maio acontece Festival de Cinema Brasileiro de Paris


Durante duas semanas, o cinema brasileiro vai flanar pela tela do charmoso cinema Nouveau Latina, no simpático bairro do Marais, em Paris.

O público vai poder conferir produções da mais nova safra do cinema nacional, votar no melhor filme, ver ou rever cinco das inúmeras influências de Chico Buarque no Cinema; participar de debates com a presença de diretores, atores e atrizes e, de quebra, apreciar uma exposição.

Pela primeira vez, a abertura do festival será com um documentário, o premiadíssimo Dzi Croquettes, de Tatiana Issa e Raphael Alvarez e conta com a presença dos diretores, de Paulo Mendonça, diretor do Canal Brasil e dos DZI – Claudio Tovar e Bayard Tonelli.

Na seleção, 29 longas, entre inéditos e premiados, como Viajo Porque Preciso, Volto Porque te Amo, de Marcelo Gomes e Karim Ainouz, Filhos de João - o admirável mundo dos Novos Baianos, de Henrique Dantas, Elvis e Madona, de Marcelo Lafitte, Olhos Azuis, de José Joffily, Antes que o mundo acabe, de Ana Luiza Azevedo, Sonhos Roubados, de Sandra Werneck (recentemente lançado por aqui), sucessos de público, como Histórias de Amor duram apenas 90 minutos, de Paulo Halm, Salve geral, de Sérgio Rezende, Besouro, de Joao Daniel Tikhomiroff, Estômago de Marcos Jorge, Moscou, de Eduardo Coutinho, e outros.

Um júri composto pela cineasta e atriz Agnes Jaoui, pelo diretor François Favrat, pelas atrizes Marie Espinosa e Helena Noguerra votam no melhor filme de ficção, melhor ator e atriz. O público elege o melhor filme de ficção.

Para apresentar os filmes e conversar com o público, os atores Maria Ribeiro e Caio Blat, a atriz portuguesa Maria de Medeiros, o cantor Lenine, os diretores Sandra Werneck, José Joffily, Roberto Berliner, Guto Barra, Ana Luiza Azevedo, Waldir Xavier, Pedro Asbeg, Rodrigo Pinto e a produtora Anna Barroso, Paulo Henrique Fontenelle, Tetê Moraes, Oscar Rodrigues Alves e Branco Mello confirmaram presença. O evento conta ainda com um padrinho, o compositor e cantor Georges Moustaki, que participa da entrega de prêmios.

O homenageado do ano será Chico Buarque. O festival vai exibir cinco filmes que de alguma forma (adaptação, trilha sonora etc.) foi inspirado pelo compositor: Benjamim, de Monique Gardenberg, Budapeste, de Walter Carvalho, Dona Flor e Seus Dois Maridos, de Bruno Barreto, A Ostra e o Vento, de Walter Lima e Ópera do Malandro, de Ruy Guerra.

“Além da forte presença da música brasileira nesta edição, outros filmes, com diferentes temas provam cada vez mais a diversidade, a qualidade e a riqueza do nosso cinema’, cita Kátia Adler, organizadora do Festival.

Além de filmes, o Festival vai apresentar a exposição Oferendas no Rio. Mistura de flores e alimentos, velas e incensos, as oferendas são dispostas nos quatro cantos da cidade do Rio, para agradecer ou rogar às entidades da Umbanda e do Candomblé - sincretismo brasileiro, mistura sutil de catolicismo, ritos indígenas e crenças africanas. As oferendas fazem parte do cotidiano e da paisagem brasileira. São símbolos de espiritualidade e fé, detalhes poéticos no meio da multidão. Sid Bond mostra seu olhar de fotógrafo sobre esta prática cativante da cultura brasileira.

O Festival do Cinema Brasileiro de Paris é organizado pela Jangada Association, produtora também responsável pelos Festivais do Toronto e Montreal.

fonte: cineplayers

Inscrições abertas para festival de filme brasileiro em Toronto


Estão abertas até o dia 12 de julho as inscrições para o Festival de Cinema Brasileiro de Toronto (BRAFFT - Brazilian Film & Television Festival of Toronto), evento que acontece de 23 a 26 de setembro na cidade canadense.

Serão aceitos trabalhos de todos os gêneros realizados no Brasil por brasileiros, no exterior por brasileiros ou coproduções desde que o idioma predominante no filme seja o português.

Para participar da mostra competitiva do festival, os filmes devem ser falados em português, ter sido lançados ou finalizados nos últimos dois anos e estar legendado em inglês.

Mais informações no site: www.brafft.com.

fonte: revista de cinema online

Cannes exibirá versão restaurada de filme de Babenco


A mostra Cannes Classics 2010 exibirá uma versão restaurada do filme "O beijo da mulher-aranha", de Hector Babenco, com Sônia Braga, William Hurt e Raul Julia no elenco.

A mostra, que acontece em paralelo à exibição principal do festival francês, foi criada em 2004.

A edição 2010 do festival acontecerá de 12 a 23 de maio.

"O beijo da mulher-aranha", de 1985, foi completamente revisto para seu aniversário de 25 anos. A exibição contará com a presença do elenco original, diz a organização do evento.

Além do filme de Babenco, outros destaques da mostra são uma verão remasterizada do áudio do clássico do horror de Hitchcock, "Psicose".

Após trabalhos, o som do filme tem qualidade superior e, segundo a mostra, dá ao filme um novo fôlego, nunca sentido antes.

Já o filme "Boudu salvo das águas", clássico do cineasta Jean Renoir, recebe a adição de cenas cortadas de sua versão original.

fonte: g1 cinema

Porto-riquenho Rafi Mercado ganha prêmio de melhor diretor com "Miente"


Um "conto de fadas urbano" é como o porto-riquenho Rafi Mercado define seu filme "Miente", com a qual acaba de obter o prêmio de melhor diretor no Havana Filme Festival de Nova York e que foi apresentado hoje no Festival de Cinema Latino em Chicago.

"Mente" estreiou em novembro de 2009 em Porto Rico e desde então começou um percurso por diferentes festivais em Santo Domingo, Buenos Aires, Guadalajara, Nova York, Austin e em breve Sydney.

O mais recente, o Havana Filme Festival, deu a Mercado o prêmio de melhor diretor após uma seleção de 15 filmes de diferentes países latino-americanos.

Um prêmio que considerou "muito importante" já que foi a primeira vez que o filme foi exibido em Nova York, cidade em que viveu durante 20 anos por isso que, assinalou à Agência Efe, é como se o prêmio se "tivesse sido dado em casa".

O filme é um thriller psicológico, "algo diferente para o cinema latino", em que o que é fantasia e o que é realidade.

O personagem principal Henry (Oscar Guerrero) é um artista introvertido que vive entre a fantasia e a realidade de uma sociedade urbana que nem sempre é o que parece.

Henry conhece Paula (Mariana Santángelo), que o leva por e "Diff" (Frank Perozo), um homem que o salva de um assalto, mas o envolve em um âmbito de violência em que conhece dois caras muito diferentes.

O filme "não tem nada a ver com a prostituição, a droga, com coisas que as pessoas tendem a associar a um filme latino", disse o cineasta.

Mercado considera que para ser cineasta na América Latina "é preciso começar a contar histórias mais universais para que possam ser mais abertas a todo o público".

O Festival de Cinema Latino de Chicago, foi até o dia 29 de abril, apresenta em sua 26ª edição uma seleção de 120 filmes com os melhores longas-metragens e curtas do cinema latino produzidos na América Latina, Espanha, Portugal e Estados Unidos.

fonte: g1 cinema