domingo, 19 de julho de 2009

Abertas inscrições para o Mix Brasil de Cinema


Estão abertas as inscrições internacionais para o 17º Festival Mix Brasil de Cinema da Diversidade Sexual. DVDs, press kits e outros materiais devem ser enviados até 31 de julho, para a Coordenação de Programação do 17º Festival Mix Brasil, que fica à Praça Américo Jacomino, 81, São Paulo, SP, CEP 05437-010.

Serão aceitos filmes de todos os gêneros, formatos e tempo de duração, incluindo filmes de ficção, documentários e experimentais, de longa ou curta-metragem, com temas relacionados ou de interesse do segmento LGBT. Os filmes serão avaliados por um comitê de seleção e os selecionados serão conhecidos até meados de setembro de 2009.

Todos os filmes brasileiros são elegíveis a prêmios de público. Curtas-metragens de até 25 minutos de duração, selecionados para a Mostra Competitiva, são elegíveis também a prêmios conferidos por um júri, composto por programadores de festivais de cinema LGBT nas categorias Atuação, Direção de arte, Edição, Fotografia, Direção e Filme. Os 12 filmes que integrarão a Mostra Competitiva também são elegíveis ao prêmio Aquisição Canal Brasil (R$ 10 mil).
O 17º Festival Mix Brasil da Diversidade Sexual será realizado entre os dias 12 e 27 de novembro de 2009. O evento de 15 dias é sediado em São Paulo e percorre outras cidades brasileiras até meados de dezembro.

Regulamento e acesso ao formulário de inscrições estão disponíveis no site http://www.mixbrasil.org.br/. Mais informações pelo telefone (11) 3562-2100 ou pelo email mixfest@gmail.com.

fonte: cineclik

As imagens escritas de Duras no Cinesesc


Um daqueles inexplicáveis fenômenos de consumo cultural fez o nome de Marguerite Duras (1914-1996), até então restrito a um círculo de iniciados, entrar, em meados dos anos 80, para a lista de best-sellers com “O Amante”. Na obra, a autora fazia, por meio da evocação de seu passado indochinês (constante maior de sua obra de escritora), uma atualização da tragédia histórica de um povo, de um lado, e da condição feminina, de outro. A literatura da escritora francesa, que carregava desde sua emergência nos anos 50 a reputação de “difícil”, foi então consumida a jato, sem tempo suficiente para provocar nem digestão, nem reflexão. Como o restante da obra de Duras, dolorosa e exigente, os filmes que ela realizou também permaneceram na sombra, a despeito do fenômeno editorial de “O Amante”.


Numa rara oportunidade, parte relevante de sua obra cinematográfica está sendo exibida até a próxima quinta no Cinesesc. O ciclo “Marguerite Duras: Escrever Imagens” apresenta em duas sessões diárias, às 19h20 e às 21h30, nove títulos dirigidos pela escritora, além de sua mais conhecida participação no cinema, o roteiro do sempre impactante “Hiroshima, Meu Amor”, de Alain Resnais.


Confira a programação do ciclo “Marguerite Duras: Escrever Imagens”:


Sábado, 18/7

19h20 - “Destruir, Disse Ela” - (1969) O filme é uma resposta de Marguerite Duras às experiências vividas em Maio de 1968, personificada por um grupo de pessoas suscetíveis à ruína dos valores morais, a incorporação da loucura pela razão, a ética do desejo.
21h30 - “Hiroshima, Meu Amor” - (1959) Atriz francesa vai a Hiroshima gravar um filme sobre a paz e vive o amor de uma noite com um arquiteto japonês. Este encontro lhe evoca memórias adormecidas de seu primeiro grande amor, que fora interrompido violentamente.


Domingo, 19/7

19h20 - “Agatha ou as Leituras Ilimitadas” - (1981) Um homem e uma mulher, irmão e irmã, rememoram os momentos de seu amor incestuoso, antes de se separarem definitivamente. O incesto é também uma forma de amor que Marguerite afirma ter vivido. Ela reflete que “o incesto é a coincidência entre o amor e o laço de parentesco. Todo amor, na realidade, busca recuperar esse laço fundamental.”
21h30 - “O Homem Atlântico” - (1981) Diante de nossos olhos, a tela negra. Duras fala a alguém, indicando-lhe como num roteiro os gestos que deve cumprir. Uma das obras mais radicais de Marguerite em sua desconstrução do cinema.
As mãos negativas - (1979) Paris filmada quase sem luz, no alvorecer, em que o azul escuro banha as ruas e calçadas e é perfurado apenas pelo vermelho dos semáforos.


Segunda, 20/7

19h20 - “As Crianças” - (1984) Ernesto é um menino, filho de imigrantes, que mora num subúrbio pobre de Paris. Seu desenvolvimento incomum (aos 12 anos tem o aspecto de um homem de 40) a princípio não chama a atenção, mas o fato de ler sem nunca ter aprendido, o levará a não querer frequentar a escola.
21h30 - “Destruir, Disse Ela


Terça, 21/7

19h20 - “Agatha ou as Leituras Ilimitadas
21h30 - “Aurélia Steiner (Melbourne)” - (1979) “Aurélia Steiner (Vancouver)” - (1979) Aurélia Steiner é uma menina judia que nasce num campo de concentração, e que se tornará símbolo da marca deixada pelo Holocausto. Duras escreveu três textos intitulados Aurélia Steiner acompanhados por nomes de cidades: Melbourne, Vancouver e Paris
Cesária” - (1978) Em Cesária, vemos as estátuas do jardim das Tuilleries, diante do palácio do Louvre, em Paris. A voz de Marguerite Duras entoa um recitativo em alusão à história do amor impossível do imperador romano e da rainha dos judeus.


Quarta, 22/7

19h20 - “O Homem Atlântico” e “As Mãos Negativas
21h30 - “Hiroshima, Meu Amor


Quinta, 23/7
19h20 - “Índia Song” - 1975
O enredo é uma história de amor imobilizada na culminância da paixão, nos anos 30, numa cidade superpopulosa às margens do Ganges. Em torno dela, uma outra história, a do horror –fome e lepra mescladas na umidade pestilenta da monção– imobilizada também num paroxismo cotidiano.
21h30 - “As Crianças


fonte: folha online ilustrada de cinema

Tempos de Paz abrirá Festival de Cinema Judaico


Tempos de Paz, novo filme de Daniel Filho, abrirá o 13º Festival de Cinema Judaico de São Paulo, no dia 3 de agosto. Com a presença do diretor, também serão anunciados, na mesma noite, os vencedores do Concurso de Curtas-Metragens, promovido pela Hebraica anteriormente à mostra, que serão exibidos no dia 8.


Inspirado no Bar-Mitzvá - momento quando o jovem judeu atinge a maioridade religiosa, aos 13 anos de idade -, o festival traz este ano filmes que mostram o lado divertido e ao mesmo tempo doloroso do processo vivido por crianças e adolescentes em ritos de passagem para a vida adulta. A convivência entre árabes e judeus, o bom humor judaico e o cotidiano israelense são alguns dos temas abordados nos 38 filmes que serão exibidos entre os dias 4 e 9 de agosto, nas salas de cinema da Hebraica, Cinesesc, Livraria Cultura e Cinemark Higienópolis.


Seguindo a tradição, a programação da mostra reúne filmes de destaque da produção internacional, exibidos e premiados em vários festivais de cinema do mundo, como o longa Promessa Rompida - Melhor Filme no Festival Judaico de Los Angeles -, do diretor tcheco Jiri Chlumsky, convidado especial do evento, e o Shivá - Sete Dias, que rendeu a Ronit Elkabetz prêmios pela obra e por sua atuação no filme do qual também é diretor.


Entre os 17 documentários selecionados, temas como o teatro idíche americano, o mundo dos quadrinhos de Will Eisner e a História do Cinema Israelense são abordados de forma inusitada. O curta-metragem tem espaço garantido na programação e o destaque fica com Terra de Brinquedos, vencedor do Oscar 2009 na categoria.


Para a 13ª edição do Festival Judaico, foi criado o Programa Bar-Mitzvá, com três filmes que retratam a passagem da infância para a adolescência: Acne, em que o protagonista Rafael enfrenta os conflitos do amadurecimento; Rezando com Lior, sobre a história de um garoto com síndrome de Down que se prepara para o Bar-Mitzvá; e o encontro entre o avô e o neto às vésperas da cerimônia no curta Hoje Você é uma Caneta Tinteiro.


Festival de Cinema Judaico de São Paulo
Abertura: 3 de agosto.
Filme de abertura: Tempos de Paz, de Daniel Filho.
Período: 4 a 9 de agosto de 2009.
Salas de cinema: Hebraica, Cinesesc, Livraria Cultura e Cinemark Higienópolis.
Preços dos ingressos: Teatro Arthur Rubinstein (Clube A Hebraica), Cinemark Higienópolis e Cinesesc: R$ 8 (R$ 4, meia-entrada).
Teatro Anne Frank (Clube A Hebraica) e Livraria Cultura: grátis,
Informações: (11) 3818-8888


fonte: cineclik

Único festival de cinema de Arábia Saudita é cancelado por pressão conservadora


As autoridades da cidade de Jedda (oeste) comunicaram no final de sexta-feira aos organizadores do Jedda Film Festival que esse evento não poderia ser realizado, apesar de ter sido lançado com grande pompa na quinta-feira, durante a apresentação das atividades de verão da localidade.

O festival deveria ter sido realizado durante o final de semana. Os organizadores afirmaram que, antes de anunciar a realização do festival, haviam obtido com dificuldade as permissões das autoridades regionais e locais.

O cancelamento do festival de Jedda representa uma derrota para boa parte da população saudita e para as empresas de espetáculos, que desejavam pôr fim a três décadas de proibição de exibições de filmes em público.

O clero islâmico conservador considera que o cinema, a música e outros espetáculos e manifestações de entretenimento públicas violam os ensinamentos islâmicos.

fonte: AFP / yahoo cinema

Bairros da periferia de São Paulo ganham cinema de graça


Pela primeira vez em quatro temporadas, o CineMonsanto, projeto que tem por objetivo levar diversão, cultura e entretenimento a comunidades carentes que não têm facilmente acesso a elas, chega aos Centros Educacionais Unificados (CEUs) da capital paulista. As exibições de cinema, que ocorrem durante todo o mês de julho, em horários variados, têm sua maioria censura livre e estarão abertas a toda população. Serão 35 sessões, nos teatros das unidades, com capacidade para receber entre 180 e 450 pessoas, conforme as capacidades das salas. As exibições serão realizadas no CEU Meninos, em São João Clímaco; no CEU Paraisópolis, no Jardim Parque Morumbi; e no CEU Butantã, no Jardim Esmeralda.


Os filmes a serem exibidos são: O Grilo Feliz, Lisbela e o Prisioneiro, O Casamento de Romeu e Julieta, Encantada, O Som do Coração, As Crônicas de Nárnia: O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa, Baila Comigo, Coletânea de Curtas (A História Real/ O Trabalho dos Homens/ Átimo/ Um Ladrão/ Tipos Intrometidos/ Todo dia Todo/ Dois em Um/ Irmãos Willians), Conto da Primavera, Doutores da Alegria, Ela Dança, Eu Danço, Inverno Despedaçado, Mee-Shee - O Gigante das Águas, O Amigo Invisível, O Papai Noel Trapalhão, O Tigre e a Neve, Pokemon VI, Segredos do Coração, Tainá - Uma Aventura na Amazônia, Um Espírito Baixou em Mim e Um Vôo Encantado. Todos os filmes são dublados.


O CineMonsanto teve início em outubro de 2005 no interior do País, já percorreu 79 cidades de nove Estados e beneficiou mais de 100 mil pessoas.


Confira a programação:


Local: Meninos
Dia 18 de julho

10h - O Grilo Feliz

15h30 - Inverno Despedaçado
Dia 25 de julho

10h - Lisbela e o Prisioneiro

15h - O Casamento de Romeu e Julieta
Dia 29 de julho

14h30 - O Tigre e a Neve
Dia 30 de julho

20h - Segredos do Coração


Local: Paraisópolis
Dia 18 de julho

15h - O Papai Noel Trapalhão
Dia 25 de julho

15h - Tainá - Uma Aventura na Amazônia
Dia 26 de julho

15h - Um Vôo Encantado
Dia 27 de julho

14h - Encantada
Dia 30 de julho

16h - As Crônicas Nárnia, O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa


Local: Butantã
Dia 23 de julho

10h e 15h - O Grilo Feliz
Dia 27 de julho

10h e 15h - O Grilo Feliz
Dia 29 de julho

10h e 14h - As Crônicas Nárnia, O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa
Dia 30 de julho

14h - Mee Shee: O Gigante das Águas
Dia 31 de julho

16h - Um Espírito Baixou em Mim


fonte: cineclik