terça-feira, 13 de outubro de 2009

Confira os vencedores do 4º Festival do Paraná


Utopia e Barbárie, de Silvio Tendler - foto - (Encontro com Milton Santos), rendeu ao cineasta o prêmio de Melhor Direção do 4º Festival do Paraná de Cinema Brasileiro Latino.

Além dessa categoria, o filme também recebeu o prêmio de Montagem. Já o português Terra Sonâmbula, de Teresa Prata, ganhou como Melhor Filme e Roteiro. O júri foi formado por Alberto Flaksman (assessor Internacional da Ancine), Ézio Massa (cineasta argentino), Marcelo Janot (crítico de cinema) e Paulo Munhoz (cineasta).

Entre os curta-metragens, a premiação foi dominada pelo espanhol Porque há coisas que nunca se esquecem, de Lucas Figueroa. O longa levou a Araucária de Ouro de Melhor Direção, Filme, Montagem e Direção de Arte.

Confir aos premiados do 4º Festival do Paraná de Cinema Brasileiro Latino

Longas-metragens

Melhor Filme (R$ 80 mil)
Terra Sonâmbula, de Teresa Prata

Melhor Direção (R$ 100 mil)
Silvio Tendler, de Utopia e Barbárie

Melhor Ator (R$ 8 mil)
Bertrand Duarte, de Pau Brasil

Melhor Atriz (R$ 8 mil)
Grazia Cesarini Sforza, Marina Cacciotti, Maria Cali e Valeria De Franciscis, de Almoço em agosto

Melhor Ator Coadjuvante (R$ 5 mil)
Fernando Peredo, de Cemitério de elefantes

Melhor Atriz Coadjuvante (R$ 5 mil)
Fernanda Belling e Milena Flick, de Pau Brasil
Melhor Roteiro (R$ 8 mil)
Teresa Prata, de Terra sonâmbula

Melhor Fotografia (R$ 8 mil)
Pablo Alberti e Pablo Yannielli, de O bosque

Melhor Direção de Arte (R$ 8 mil)
Moacyr Gramacho, de Pau Brasil

Melhor Trilha Sonora (R$ 8 mil)
Monica Besser e Felipe Prazeres, Um dia de ontem

Melhor Som (R$ 8 mil)
Eugenio Lasserre, de O bosque

Melhor Montagem (R$ 8 mil)
Bernardo Pimenta, de Utopia e barbárie

Curtas-metragens

Melhor Direção (R$ 15 mil)
Lucas Figueroa, de Porque há coisas que nunca se esquecem

Melhor Filme (R$ 10 mil)
Porque há coisas que nunca se esquecem, de Lucas Figueroa

Melhor Ator (R$ 3 mil)
Vinícius Nascimento, de Doido Lelé

Melhor Atriz (R$ 3 mil)
Milena Toscano, de Inverno

Melhor Roteiro (R$ 3 mil)
David Moreno, de Socarrat

Melhor Fotografia (R$ 3 mil)
Juan Hernández, de Socarrat

Melhor Montagem (R$ 3 mil)
Lucas Figueroa, de Porque há coisas que nunca se esquecem

Melhor Direção de Arte (R$ 3 mil)
Lucas Figueroa, de Porque há coisas que nunca se esquecem

fonte: cineclik

Premiação Nicholl Fellowship divulga finalistas


O site de entretenimento Variety divulgou os finalistas da premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas para roteiristas iniciantes, conhecido como Nicholl Fellowship.

O programa, que já revelou nomes como de Ehren Kruger ("O Suspeito da Rua Arlington") e Andrew W. Marlowe, criador da série "Castle" da rede norte-americana de televisão ABC, acaba de definir os 11 finalistas que concorrem a US$ 30 mil.

São eles: Matt Ackley, "Victoria Falls"; Vineet Dewan and Angus Fletcher, "Sand Dogs"; John Griffin, "Dream Before Waking"; Hiram Martinez, "Ansiedad"; Marleine Pacilio, "Born Elizabeth Jane"; Adriana Brad Schanen, "Gifted"; Neil Swaab, "Eddie Fantastic!"; Nidhi Anna Verghese, "Jallianwala Bagh"; Dan Lee West, "Abroad"; e Jeff Williams, "Pure".

A premiação é voltada apenas para roteiristas iniciantes que ganharam até 5 mil dólares em roteiros ficcionais, seja para cinema ou televisão. Para concorrer, os participantes devem pagar uma taxa de trinta doláres e enviar o trabalho mais recente, ainda não produzido.

Criado em 1991, a média de inscritos por ano era de 3.500 trabalhos. Este ano, o número quase duplicou, batendo o recorde de inscritos com 6 mil roteiros. A Academia deve revelar até o fim do ano o nome do ganhador do Nicholl Fellowship.

fonte: cinema com rapadura

Música no cinema tem mostra especial


Quem gosta de cinema e tem uma queda por música erudita, tem um programa e tanto pela frente. O Instituto Moreira Salles promove, de 15 a 31 de outubro, a “Mostra Música para os olhos: A ópera na tela”, reunindo óperas, balés, longas inspirados ou adaptados de óperas e documentários sobre este estilo erudito.

Entre os filmes destacam-se o documentário Prokofiev – O Diário Inacabado sobre o compositor; Nélson Freire, de João Moreira Salles; e Ária, com interpretações livres para árias famosas assinadas por diretores renomados como Jean-Luc Godard, Robert Altman e Ken Russell, do clássico Tommy.

A programação dá também a oportunidade de assistir na tela grande óperas clássicas como Macbeth, de Verdi, Dido et Aeneas, de Purcell, e as Valquírias, de Wagner, fonte de inspiração para o nome do filme estrelado por Tom Cruise, Operação Valquíria.

A abertura, inclusive, contará com a presença do diretor Andy Sommer. E durante a programação, o evento conta com a presença de outros diretores. Confira abaixo:

Programação
Quinta 15 (abertura)
18h30 – Macbeth, ópera de quatro atos de Giuseppe Verdi. Direção musical: Teodor Currentzis. Direção: Dmitri Tcherniakov. Filmado por Andy Sommer.

Sexta 16
14h – A patética, Tchaikovsky. Ddocumentário da TV Arte.
15h30 – Jeanne d’Arc au Bucher, documentário sobre a obra de Arthur Honneger. Direção musical: Alain Altinoglu. Direção: Jean-Paul Scarpita. Filmado por Don Kent, que participa de encontro após a sessão.
17h – Platée, documentário sobre a ópera de Rameau. Direção musical: Marc Minkowski. Direção: Laurent Pelly. Filmado por Don Kent.
19h – Orfeu ed Eurydice, ópera em três atos de Christoph Willibald Glück. Versão ópera-balé com coreografia: Pina Bausch. Direção musical: Thomas Hengelbrock. Direção: Gérard Mortier. Filmado por Vincent Bataillon e François Duplat, presente ao evento.
Sábado 17
14h – Peer Gynt, de Edvard Grieg, sobre a peça de Henry Ibsen. Coreografia: Heinz Spoerli. Direção Musical: Eivind Gullberg Jensen. Filmado por Andy Sommer.
17h – Dido et Aeneas, ópera em três atos de Henry Purcell. Direção musical: William Christie. Direção: Deborah Warne. Filmado por François Roussillon, também presente ao evento para um encontro.
19h – Mireille, ópera em cinco atos de Charles François Gounod. Direção musical: Marc Minkovski. Direção: Nicolas Joël. Filmada por François Roussillon.

Domingo 18
14h – Lucia em Paris, documentário sobre Natalie Dessay como Lucia, em Lucia di Lammermoor, de Donizetti. Direção: Esti.
15h – Manon, ópera em cinco atos de Jules Massenet. Com: Natalie Dessay e Rolando Villazon. Direção musical: Victor Pablo Pérez. Direção: David Mc Vicar. Filmado por François Roussillon.
18h – Valquírias, ópera em três atos de Richard Wagner. Direção musical: Simon Rattle. Direção: Stéphane Braunschweig. Orquestra Filarmônica de Berlim. Filmado por Don Kent e François Duplat.

Terça 20
14h – Ravel, a paixão, o Bolero. Uma das músicas mais conhecidas em todo o mundo e seu autor, Maurice Ravel.
16h – Carmen, de Carlos Saura, baseado na ópera de Georges Bizet. Com: Antonio Gades, Laura Del Sol, Paco de Lucia.
19h – Carmen, de Francisco Rosi, baseado na ópera de Georges Bizet. Com: Julia Migenes Johnson, Plácido Domingo, Ruggero Raimondi.

Quarta 21
14h – Igor Stravinsky: Pássaro, de fogo e Sagração da Primavera. Filmado por Denis Caïozzi e François Duplat.
16h – Prokofiev, o diário inacabado e Mahler.
19h – Don Giovanni, de Joseph Losey, baseado na ópera em 2 atos de Wolfgang Amadeus Mozart. Com: Ruggiero Raimondi, Kiri te Kanawa, Edda Moser. Direção musical: Lorin Maazel.

Quinta 22
14h – Aria – Dirigido por Robert Altman (Les Boreades), Bruce Beresford (Die tote Stadt), Bill Bryden (I pagliaci), Jean-Luc Godard (Armide), Derek Jarman (Depuis le jour), Franc Roddam (Liebestod), Nicolas Roeg (Un ballo in maschera), Ken Russel (Nessun dorma), Charles Sturridge (La virgine degli angeli) e Julien Temple (Rigoletto).
16h – La serva padrona, de Carla Camurati a partir do Intermezzo, de Pergolesi. Após a sessão, encontro com a cineasta.
19h – Il Trovattore, ópera em 4 atos de Guiseppe Verdi. Direção musical: Thomas Rösner. Direção: Robert Carsen. Filmado por François Roussillon.
Sexta 23
16h – Pelleas et Melissande, documentário de Philippe Béziat sobre a ópera de Debussy. Direção musical: Marc Minkowski. Direção: Olivier Py.
18h – O maestro, de Andrzej Wajda. Com: John Gielgud, Krystyna Janda e Andrzej Seweryn. (Dyrygent, Polônia, 1980, 101’)
20h00 Tosca, ópera em 3 atos de Giacomo Puccini. Com: Angela Gheorhiu, Roberto Alagna e Ruggero Raimondi. Direção musical: Antonio Pappano. Orquestra de Covent Garden. Filmada por Benoît Jacquot.

Domingo 25
16h – Madame Butterfly, de Frédéric Mitterrand, baseado na ópera em três atos de Giacomo Puccini. Com: Ying Huang e Richard Troxell. Direção musical: James Conlon.
19h – A flauta mágica, de Ingmar Bergman, baseado na ópera de Mozart. Com: Josef Köstlinger, Irma Urrila e Håkan Hagergård.

Terça 27
16h – Ao lado da pianista, de Denis Dercourt.
18h – Villa Lobos: a alma do rio, documentário produzido pela rede de televisão Arte sobre o compositor brasileiro.
19h – Cosi fan tute, ópera bufa em dois atos de Wolfgang Amadeus Mozart. Direção musical: Daniel Harding. Direção: Patrice Chéreau. Filmado por Stephen Metge.

Quarta 28
16h – Todas as manhãs do mundo, de Alain Corneau.
19h – Capriccio, ópera em um ato de Richard Strauss. Direção musical: Ulf Schirmer. Direção: Robert Carsen. Com: Renée Fleming. Filmado por François Roussillon.

Quinta 29
16h – O maestro, de Andrzej Wajda. Com: John Gielgud, Krystyna Janda e Andrzej Seweryn.
18h – Toscanini, documentário biográfico do maestro.
19h30 – Medeia, ópera em três atos de Luigi Cherubini. Direção musical: Evelino Pido. Direção: Hugo de Ana. Orquestra e Coro do Teatro Regio de Torino. Filmado por: Paola Longobardo.

Sexta 30
14h – Uma temporada de ópera, de Richard Copans.
16h – Gênio e excêntrico Glenn Gould, de François Girard.
18h – Ensaio, de orquestra, de Federico Fellini. Com: Balduin Baas, Clara Colosimo, Elizabeth Labi, Ronaldo Bonacchi , Umberto Zuanelli.

Sábado 31
14h – O maestro, de Andrzej Wajda. Com: John Gielgud, Krystyna Janda e Andrzej Seweryn.
16h – Ensaio, de orquestra, de Federico Fellini. Com: Balduin Baas, Clara Colosimo, Elizabeth Labi, Ronaldo Bonacchi , Umberto Zuanelli.
18h – Nélson Freire, de João Moreira Salles

Fonte: Adoro Cinema

Lumière 2009: um novo festival para promover o amor pela sétima arte


Walter Salles, Claudia Cardinale, Asia Argento, Emir Kusturica e Claude Lelouch, entre outras grandes figuras do cinema, falarão sobre seu amor pela sétima arte no Lumière 2009, o Festival de Cinema de Lyon que, em sua primeira edição, homenageia Clint Eastwood.

Organizada na medida para o convidado de honra, a programação terá de 13 a 18 de outubro retrospectivas de Sergio Leone e Don Siegel, cineastas que marcaram a carreira de Eastwood.

Totalmente consagrado ao cine autoral, o Lumière pretende ser um festial de cinema para todos e quer atrair um público cinéfilo popular.

Cada filme terá um padrinho: inéditos ou clássicos, sucessos de bilheteria ou obras pequenas, todas exibidas em cópias novas, serão apresentadas por um ator ou um cineasta, que falará sobre as recordações como espectador ou lembranças das filmagens.

Os espectadores poderão apreciar, por exemplo, o western "Por um punhado de dólares" com os diretores mauritano Abderrahmane Sissako, a iraniana Marjane Satrapi e o francês Claude Lelouch.

E como cobertura do bolo, Claudia Cardinale apresentará outro western, "Era uma vez no Oeste", um de seus principais papéis no cinema.

O diretor Emir Kusturica apresentará "Era uma vez a Revolução". No programa aparecem ainda "O Demônio das Onze Horas" ("Pierrot le fou") de Godard com as explicações de Asia Argento e "O Assassino Público Nº 1" de Don Siegel, com os irmãos Dardenne, premiados duas vezes com a Palma de Ouro de Cannes.

"Gostaríamo de pedir que falem dos filmes que amam, que estimulem os espectadores a se deixar levar e, durante uma semana, passear na história do cinema. Nossos convidados não vêm se promover, e sim declarar sua paixão pelo cinema", declarou à AFP o cineasta Bertrand Tavernier, um dos organizadores do Festival.

"Os filmes antigos não existem, os bons filmes continuam jovens e vivos sempre", completa Tavernier.

No filme de abertura, o público poderá assistir filmes dos irmãos Lumière restaurados com tecnologia digital.

Outro acontecimento será a projeção-concerto da obra-prima de Friedrich W. Murnau, "Tabu" (1931), com a Orquestra Nacional de Lyon dirigida por Timothy Brock.

Também com uma exibição-concerto será mostrado um filme de Roberto Roberti, pai de Sergio Leone, "La Contessa Sara" (1919).

Filmes do gênero blackexplotation americano, longas mudos conservados pela Cinemateca de Bolonha e obras do coreano Shin Sang-ok também estão no programa.

Uma exposição de fotos de filmes de Sergio Leone será aberta paralela ao festival, que também organiza um 'vilarejo do cinema' com atividades festivas.

No sábado, o Prêmio Lumière será entregue a Clint Eastwood pelo conjunto da obra.

fonte: AFP, uol cinema

Vencedores da 9ª edição do Goiânia Mostra Curtas

O júri oficial do Goiânia Mostra Curtas premiou a produção “Olhos de Ressaca” como o melhor filme da Mostra Brasil de 2009. Dirigido por Petra Costa, o curta documental gira em torno das divagações e lembranças do casal Gabriel e Vera Andrade, que há 60 anos vivem juntos. Outro casal é retratado em “Rosa e Benjamin”, de Cléber Eduardo e Ilana Feldman, vencedores na categoria de Melhor Direção. Mas aqui, o foco é o cotidiano do par em sua casa no Jabaquara, e sua relação com a cidade e com a vizinhança. Já o melhor filme pelos votos do júri popular foi “DJ do Agreste”, produção alagoana dirigida por Regina Célia Barbosa.

Na Mostra Município, que premia a produção de curtas regionais, o grande vencedor foi o pernambucano “De Volta à Terra Boa”, de Vincent Carelli e Mari Corrêa. O curta levou os prêmios de Melhor Filme e Melhor Direção.

Realizada entre os dias 6 e 11 de outubro, esta foi a 9ª edição do Goiânia Mostra Curtas. A Revista de CINEMA foi uma das grandes homenageadas deste ano, por seu apoio à consolidação do novo cinema brasileiro.

fonte: revista de cinema

Divulgados os vencedores do II Concurso Latino-Americano de Projetos

O Rio Market e o Latin American Training Center (LATC) divulgaram os vencedores do II Concurso Latino-Americano de Projetos, que tem como objetivo estimular o contato de produtores brasileiros com o cenário de produção internacional.

O primeiro lugar ficou com o projeto Bugigangue no espaço, da produtora paulista 44 Toons, que terá como prêmio uma viagem para a Villa Kult, em Berlim, com direito a reuniões de negócios. O projeto Luiza, da produtora Neardenthal MB Cinema, foi eleito o melhor projeto carioca e recebeu da RioFilme uma viagem para participar do US Film Industry Immersion Program for IberoAmerican Filmmakers, em Los Angeles.

fonte: filme B