Festival do Rio anuncia novas atrações da mostra Première Brasil

A organização do Festival do Rio 2009, que se realiza de 25 de setembro a 9 de outubro, anunciou nesta quarta (9) os filmes selecionados para novas seções especiais da mostra "Première Brasil": "Retratos", que reúne filmes sobre personalidades que se destacam na história do Brasil; "Novos Rumos", criada especialmente para revelar jovens talentos, e "Música", edição especial com quatro títulos sobre música brasileira.

O tema musical se destaca, com filmes como "Continuação", sobre a intimidade da criação do compositor brasileiro Lenine; "Notas Soltas sobre um Homem Só", sobre o compositor e maestro Camargo Guarnieri, e "O Pequeno Burguês - Filosofia de Vida", sobre o sambista Martinho da Vila.
Ao todo, a Première Brasil reúne em suas diversas seções 42 longas e 18 curtas-metragens.

MÚSICA

1. "Beyond Ipanema: Ondas Brasileiras na Música Global", de Guto Barra
2. "Continuação", de Rodrigo Pinto
3. "Herbert de Perto", de Roberto Berliner e Pedro Bronz
4. "Rock Brasileiro - História em Imagens", de Bernardo Palmeiro

NOVOS RUMOS

1. "A Falta Que Nos Move", de Christiane Jatahy
2. "Fluidos", de Alexandre Carvalho
3. "Intruso", de Paulo Fontenelle
4. "Inversão", de Edu Felistoque
5. "Morgue Story - Sangue, Baiacu e Quadrinhos", de Paulo Biscaia Filho
6. "O Paraíba", de Samir Abujamra
7. "Sem Fio", de Tiaraju Aronovich
8. "Vida de Balconista", de Cavi Borges e Pedro Monteiro

RETRATOS

1. "A Raça Síntese de Joãosinho Trinta", de Paulo Machline e Giuliano Cedroni
2. "B1 - Tenório em Pequim", de Felipe Braga e Eduardo Hunter Moura
3. "Caro Francis", de Nelson Hoineff
4. "Cildo", de Gustavo Moura
5. "Em quadro", de Luiz Antonio Pilar
6. "Notas Soltas Sobre um Homem Só", de Carlos de Moura Ribeiro Mendes
7. O Pequeno Burguês - Filosofia de Vida", de Edu Mansur

fonte: uol cinema

Premiados do Festival de Cinema Brasileiro de Toronto

Se Nada Mais Der Certo, de José Eduardo Belmonte, foi o grande vencedor do BRAFFT – Festival de Cinema Brasileiro em Toronto, no Canadá. Em cerimônia realizada em Toronto na noite de terça-feira (8/9), o longa de Belmonte levou o troféu Golden Maple de Melhor Ator (Cauã Reymond), Atriz (Caroline Abras) e Diretor. O Melhor Filme em longa-metragem foi o documentário Simonal – Ninguém Sabe O Duro Que Dei e o Melhor Filme de acordo com público foi Loki – Arnaldo Baptista.

Dentre os curtas-metragens exibidos, Sildenafil levou os troféus Golden Maple de Melhor Ator (Ricardo Petralia), Atriz (Marília Medina), Filme e Público. Bel Noronha ganhou o prêmio de Melhor Direção por De Braços Abertos.

Foram inscritos 208 filmes para a terceira edição do BRAFFT – Festival de Cinema Brasileiro em Toronto, dois quais 13 foram selecionados, pela curadoria do jornalista e crítico do Cineclick Celso Sabadin.

fonte: cineclik

Mostra de filmes de Isabelle Huppert começa dia 11, em SP

No Ano da França no Brasil, o CineSESC, em parceria com o Ministério Francês das Relações Exteriores e Cinemateca da Embaixada Francesa no Brasil, está homenageando uma das mais atrizes francesas mais importantes do cinema: Isabelle Huppert. Entre os dias 11 e 17 de setembro, serão exibidos 19 longas da atriz. Além dos mais famosos - como A Professora de Piano, A Teia de Chocolate, Propriedade Privada, Madame Bovary, A Comédia do Poder e 8 Mulheres - haverá a exibição de dois filmes inéditos - Home (de Ursula Meier, 2000) e Villa Amalia (de Benôit Jacquot, 2000).

Aproveitando a ocasião, a partir do dia 14, o CineSESC também fará uma exposição com 17 fotos de Huppert ao longo de sua carreira. Entre as imagens, há retratos de Robert Doisneau, Carole Belaliche, Jacques Henri Lartigue e Ronald Chammah.

Huppert também estará no palco do SESC Pinheiros (Teatro Paulo Autran) entre os dias 12 e 16 de setembro e no Teatro do Sesi no período de 23 a 25 de setembro, em Porto Alegre protagonizando a peça Quartett, dirigida por Robert Wilson.

Programação:

11/09, Sexta

16h - A Teia de Chocolate (de Claude Chabrol, 2000, 96)

18h - Negócios a Parte (de Claude Chabrol, 1997, 110)

20h - A Falsa Servente (de Benoît Jacquot, 2000, 90)

22h - Madame Bovary (de Claude Chabrol, 1993, 136)

12/09, Sábado

16h - 8 mulheres (de François Ozon, 2002, 111)

18h - A Comédia do Poder (de Claude Chabrol, 2006, 110)

20h - Home (de Ursula Meier, 2008, 98)

22h - Os Destinos Sentimentais (de Olivier Assayas, 2000, 180)

13/09, Domingo

16h - Mulheres Diabólicas (de Claude Chabrol, 1995, 111)

18h - Um Amor tão Frágil (de Claude Goretta, 1977, 108)

20h - Coup de Foudre (de : Diane Kurys, 1983, 110)

22h - Salve-se Quem Puder (A Vida) (de Jean-Luc Godard, 1980, 81)

14/09, Segunda

16h - A História de Piera (de Marco Ferreri, 1983, 105)

20h - Villa Amalia (de Benoît Jacquot, 2009, 90)

*Abertura da exposição*

15/09 - Terça

16h -Villa Amalia (de Benoît Jacquot, 2009, 90)

18h - A Separação (de Christian Vincent, 1994, 84)

20h - A Professora de Piano (de Michael Haneke, 2001, 130)

22h - Home (de Ursula Meier, 2008, 98)

16/09 - Quarta

16h - Home (de Ursula Meier, 2008, 98)

18h - Villa Amalia (de Benoît Jacquot, 2009, 90)

20h - A Lei de Quem Tem o Poder (de Bertrand Tavernier, 1981, 128)

22h - Propriedade Privada (de Joachim Lafosse, 2006, 115)

17/09 - Quinta

16h - Saint Cyr (de Patricia Mazuy, 2000, 119)

fonte: almanaque virtual

Brasil apresenta dois longas em festival de cinema gay em Lisboa

Dois filmes brasileiros estão inscritos no Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa, chamado de Queer Lisboa, que ocorre de 18 a 26 de setembro, na capital portuguesa.

"A Festa da Menina Morta", de 2008, é a estreia do ator Matheus Nachtergaele como diretor, e "O Signo da Cidade", também de 2008, dirigido por Carlos Alberto Riccelli e escrito e protagonizado por sua mulher, Bruna Lombardi, completa a participação brasileira na competição.

A primeira produção de Nachtergaele se passa nos anos 80 em uma pequena comunidade ribeirinha do Alto Amazonas, que anualmente celebra a Festa da Menina Morta.

O longa-metragem é definido como um belo e trágico conto sobre a natureza e a idolatria religiosa. No elenco, Daniel de Oliveira, Jackson Antunes, Cássia Kiss e Dira Paes.

Já o filme de Riccelli aborda a solidão, a busca pelos sonhos e desejos, os encontros e desencontros e as descobertas de homens e mulheres que vivem em São Paulo.

Aos poucos, o filme enreda a vida dos personagens por meio de uma astróloga que aconselha ouvintes anônimos de uma rádio. O fio condutor da história é a solidariedade.

Além de Bruna, participam dessa montagem Juca de Oliveira e Malvino Salvador.

Em sua 13ª edição, o festival exibirá ao todo 95 obras, entre ficção e documentários ao longo dos oito dias de projeções.

Em entrevista à Agência Efe, o diretor e programador do festival, João Ferreira, elogiou o cinema brasileiro e admitiu a dificuldade de escolher os filmes, já que o país tem uma oferta cada vez maior relacionada ao tema.

Para o diretor do Queer Lisboa, o Brasil se destaca de outros países por apostar em histórias com tramas sobre homossexualismo também no circuito comercial.

"O cinema brasileiro investe em produções com grandes nomes, para o grande público, e nesse caso são artistas conhecidos não só no Brasil, mas também aqui em Portugal", comenta Ferreira.

É o caso das duas montagens que serão exibidas lá, que trazem nomes conhecidos do público português por causa das novelas, como Juca de Oliveira, Cássia Kiss e Dira Paes, todos citados por Ferreira.

O Queer Lisboa será realizado no cinema São Jorge e vai premiar o melhor filme, melhor ator e melhor atriz de longa-metragem e, ainda, o melhor documentário e curta-metragem.

fonte: EFE / uol cinema