Foi revelado o primeiro ganhador de um prêmio importante no 59º Festival de Berlim. O Prêmio Internacional da Crítica FIPRESCI foi para La Teta Asustada, da peruana Claudia Llosa.
O prêmio para um longa fora do eixo de produção vai em sintonia com as declarações dadas por Tilda Swinton, presidente do júri do Festival. Na coletiva de abertura do elenco, ela destacou as produções vindas da África e da América do Sul. La Teta Asustada, coprodução entre Peru e Espanha, aborda, por meio de uma jovem, os crimes contra as mulheres ocorridos nos últimos vinte anos.
O longa é baseado no mito de que as mulheres estupradas durante a violência política no Peru traumatizavam seus filhos ao dar-lhes o seio para mamar (em inglês, o filme ganhou o título de "o leite da mágoa"). Fausta (Magaly Soler) é uma dessas garotas que nasceram "assustadas", cuja mãe expressou, no leito de morte, o desejo de ser enterrada em seu povoado natal.
O enceramento do Festival de Berlim ocorre neste sábado (14/2), mas os primeiros prêmios já começam a ser revelados. My Suicide, de David Lee Miller, ganhou o Urso de Cristal da mostra paralela Generation 14plus, cujo júri é formado por jovens. O grupo justificou a escolha afirmando: "estamos fascinados pela forma altamente original como o filme foi feito, a solidão do protagonista e seu desejo por amor são autênticos e imponentes". Mary and Max, de Adam Elliot, recebeu menção honrosa.
Entre os curtas, o vencedor do Urso de Cristal foi Aphrodite’s Farm, de Adam Strange, enquanto que Slavar, de David Aronowitsch e Hanna Heilborn, recebeu menção honrosa.
fonte: cineclik
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