terça-feira, 10 de agosto de 2010

Com sessões gratuitas e outras atividades, Festival de Curtas forma público e realizadores


No cinema, a posição mais almejada é a de diretor. Para chegar lá, há um longo caminho a ser traçado, a menos que se trate de um ator aventureiro ou de caso de nepotismo. Essa estrada rumo ao privilégio de gritar “Ação!” normalmente passa pela produção de curtas-metragens.

Todo ano, a maior vitrine dessa forma de expressão audiovisual acontece no Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo, que chega a sua 21ª edição no dia 19 de setembro próximo. Serão quase vinte dias com produções de diversas origens exibidas em sessões gratuitas.

Cineastas brasileiros que já conquistaram algum renome estão entre os selecionados para a mostra. Alê Camargo foi elogiado por "Garoto Cósmico" e traz o curta "Os Anjos do Meio da Praça". Esmir Filho agradou no Festival do Rio 2009 com "Os Famosos e os Duendes da Morte". Em São Paulo, exibe o curta "Saliva". Daniel Ribeiro foi premiado em Cannes com “Café com Leite” e retoma a temática gay em “Eu não Quero Voltar Sozinho” - uma das boas surpresas do Festival de Paulínia.

Os aspirantes a grandes cineastas de Camarões, Romênia, Austrália, China, Chile e muitos outros realizadores nacionais terão a possibilidade de ter seus trabalhos apresentados para uma plateia tão diversificada quanto a programação do Festival.

Entre as sessões especiais está a Mostra Unidos na Paixão, que traz curtas que têm como tema a Copa do Mundo ou o amor pelas chuteiras. Essa programação diferenciadas será sediada no Museu do Futebol, novo espaço de exibição do Festival.

A formação de público e de novos realizadores é fomentada nas atividades paralelas. Debates, oficinas e outras atividades fazem parte da agenda do evento. E, como ninguém é de ferro, o Festival de Curtas também será tema de algumas festas espalhadas pela cidade.

fonte: uol cinema

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